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Protesto contra o filme Bruna Surfistinha



Bruna Surfistinha", o filme, chega aos cinemas de todo o país na sexta-feira em 315 cópias, amparado numa grande campanha publicitária (com direito a cinco cartazes diferentes) e mostrando disposição para repetir nas telas o sucesso do livro "O Doce Veneno do Escorpião - Diário de uma Garota de Programa", de Raquel Pacheco e Jorge Tarquini. Publicado em 2005, o livro vendeu 280.000 exemplares e foi traduzido em 15 países.

De forma explicita o filme mostra que qualquer garota pode seguir o mesmo caminho. Se encontrar na vida, ter sucesso, fama e dinheiro vendando o próprio corpo. Quantos abortos essa “dama” não fez? Quantas vezes não foi agredida? Por que o filme não mostra isso? Quais os valores de vida, de mulher, de família, são apresentados com este filme? O que se espera depois de assisti-lo? Que outras jovens de tornem prostitutas embaladas pelo glamour ostentado de Bruna Surfistinha?


Por que o apelo sexual é tão grande em nossa sociedade?


O investimento feito pela Prefeitura do Rio, desde 2009, para a produção do filme ‘Bruna Surfistinha’, lançado esta semana, no qual narra as aventuras de uma garota de programa, nos deixa claro que não houve, nem há interesse algum por parte da Prefeitura na produção de filmes que tratem de questões de cidadania.

O dinheiro público aplicado no patrocínio do filme que possui diversas insinuações sexuais poderia ter sido investido em ações de apologia à cidadania e à educação.

Nem mentir, tanto a Prefeitura do Rio, como os produtores do filme poderão, caso queiram engabelar a sociedade carioca na tentativa de dizer que o Rio foi ‘beneficiado’, pois o filme mostra as aventuras de “Bruna” na cidade de São Paulo.

Enquanto isto, as escolas do município vão se deteriorando e o ensino público – com a aprovação automática, defendido pelo Prefeito Eduardo Paes, vai gerando para o futuro, uma multidão de iletrados.

A omissão da ‘bancada evangélica’

Os vereadores da chamada ‘bancada evangélica’ não se manifestaram e nem se mexeram para cobrarem explicações do prefeito Eduardo Paes. O puxão de orelha deve ser dado a toda Câmara de Vereadores, mas com força maior na ‘bancada evangélica’, pois deveriam prezar pela ética, moralidade, bons costumes e pela boa aplicação do dinheiro público.

2012 – ano eleitoral e todos com fisionomia de santo

Ano que vem (2012) todos tentarão a reeleição – tanto o prefeito, como os vereadores evangélicos. De igreja em igreja eles portar-se-ão como defensores da ética, da moralidade e dos bons costumes, na tentativa de ludibriarem os eleitores. Nem irão lembrar-se mais do tal filme.



fonte : holofote.net /Danilo Okamotto e radialista, publicitário, especialista em Mídia e Comunicação pela UNIP e Especialista em História pela Fundação Santo André

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