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666 - O Número da Besta

Uma análise crítica das interpretações

“Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.” (Apocalipse 13.18)

 


As pessoas esperavam o fim do mundo em 1666, que seria a soma do fim dos mil anos (quando então Satanás seria solto conforme Apocalipse 20.3), com o terrível número da besta. Mas para decepção dos prognosticadores de plantão, o fim não veio. Entretanto, para quem pensa que a superstição e especulação em torno do 666 ficaram restritas à Idade Média está muito enganado. Estes algarismos apocalípticos continuam em alta, principalmente nos meios religiosos. E, diga-se de passagem, que não só as seitas protestantes, mas até mesmo católicos, arriscam um palpite cabalístico em cima deste misterioso número, como podemos ver no livro do padre Léo Persch. A interpretação vem de uma tal Vassula, vidente católica, que diz receber visões e orientações de Jesus e Maria a respeito do fim dos tempos.
 
O NÚMERO DA BESTA NA VISÃO DAS SEITAS

1. Adventistas do Sétimo Dia

“O Papa é a Besta”


2. Testemunhas de Jeová

“A Besta é sistema político do mundo”


3. “Movimento do Nome Sagrado”

“O nome Jesus é a Besta” 


QUEM É A BESTA AFINAL?



Admito que no momento é impossível averiguar a identidade deste diabólico personagem, pelos motivos já expostos.

Quanto às interpretações acima mencionadas é praticamente inútil, tentar abordar, ainda que por alto, todos os aspectos ou analisar-lhes as contradições.

Todos os cálculos que se fez até agora mostraram-se falhos. Isto porque, com um pouco de criatividade, é fácil impingir o número da besta em qualquer um. Se não funciona com letras hebraicas, troca-se por latinas ou gregas. Acrescenta-se e tira-se títulos.

 
Existem vários modos de se obter o número. 


Principalmente quando usamos líderes mundiais que mormente possuem vários títulos. Mas até mesmo usado num "João da Silva" este número pode se encaixar. Os vários recursos disponíveis tornam as chances bastante altas. É o malabarismo do estica-encolhe exegético afim de forçar o número 666 se encaixar no personagem de sua escolha. Vale tudo em nome do fanatismo!

Isto posto, repudiamos tal irresponsável teologia escatológica especulativa que serve mais para confundir, do que para elucidar a questão.
 
     
 para ler  mais:  http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=919&menu=7&submenu=4

Autor : Prof. Paulo Cristiano 

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